quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Emerson

a morte é um fardo tao comum entre nós e ainda assim é tao avassalador. hoje perdi um camarada, um amigo. penso em todas as vezes em que conversamos, em todas as vezes que ele deixou de fazer algo para ajudar alguém, de quanta alegria ele tinha com aquele sorriso que o acompanhava onde fosse. quando vimos na televisão ou na internet notícias de pessoas que se foram, nós apenas pensamos naquele básico "que pena" e continuamos o resto dos nossos dias quase que inabalados, diferente de quando alguém querido ou próximo que passa a ser marcante por algum tempo. uma linha tão tênue nos separa de nos sensibilizarmos e não darmos a mínima. na faculdade os professores tentam fazer com que nós sejamos mais sensíveis para que sejamos bons psicólogos, mas se a morte de um amigo já nos causa tanto estrago, quase um dano irreparável, o que será de nós se nos sensibilizarmos por cada morte no mundo? pessoas boas vão, pessoas más também, mas não muda o fato de que ambos foram amados pela família, ou por amigos, ou por pessoas que elas nem mesmo sabiam que existiam, ou por um cachorro, alguns por mais outros por poucos. acredito que meu amigo que neste dia de ano novo veio a falecer foi amado e querido por muitas pessoas, e fico feliz por isso, mas me entristece muito os sonhos que ele não viu realizados, os bons momentos que nós não teremos mais com ele. o que nos resta neste momento é levá-lo com alegria. a mesma alegria que ele tanto exibia em nossos corações.

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